sexta-feira, outubro 4

IAT promove recuperação de mangues, fiscalização e corrida ecológica no Litoral


O escritório regional do Instituto Água e Terra (IAT) do Litoral organizou três importantes ações ambientais no fim de semana. A programação especial contou com o plantio de mudas nativas para recuperação de áreas de mangue, a vistoria e fiscalização de quatro áreas de preservação ambiental e uma corrida ecológica.

Na sexta-feira (26), Dia Mundial de Proteção aos Manguezais, ocorreu o plantio de mudas de espécies nativas no manguezal da região do Rocio, em Paranaguá. Ao longo do dia, 45 pessoas, entre a equipe do IAT, servidores da prefeitura e voluntários da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) plantaram 438 mudas da espécie mangue-vermelho (Rhizophora mangle), característica desse bioma.

Além disso, no sábado (27), houve uma operação de fiscalização em conjunto com o Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde e a Guarda Municipal de Paranaguá para averiguar possíveis pontos de intervenção antrópica em áreas de preservação ambiental da região. Entre os locais vistoriados estão o Parque Estadual do Palmito, a Estação Ecológica do Guaraguaçu e o Parque Nacional de Saint-Hilaire/Lange, todos em Paranaguá, e a Área de Proteção Ambiental Estadual de Guaratuba.

Durante a força-tarefa foram identificados pontos de desmatamento ilegal, descarte irregular de resíduos sólidos e construções irregulares nos locais, resultando em cinco notificações. O Instituto ainda está calculado o tamanho da área prejudicada e o volume das multas por danos ambientais.

Por fim, o IAT organizou no domingo (28) a primeira corrida ecológica no Parque Estadual do Palmito. Durante o evento, os 250 participantes puderam conhecer a Unidade de Conservação, ajudando a divulgar o propósito de proteção ambiental do espaço, que abriga um vasto ambiente manguezal.

“As ações serviram para demonstrar a importância do ambiente do manguezal para a natureza, já que ele possui várias funções ecológicas. Protegem a costa, evitam a erosão das marés, filtram poluentes e são essenciais para a proteção da vida marinha e terrestre, abrigando, por exemplo, espécies de avifauna que usam o local como área de alimentação e reprodução”, explicou o engenheiro ambiental e chefe do escritório regional do IAT no Litoral, Altamir Hacke.

“Sem contar essas operações de fiscalização, uma rotina do escritório, e a simbologia da corrida no Palmito, mais uma oportunidade de chamarmos a atenção para a preservação do meio ambiente”, acrescentou.

COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

O principal canal do Batalhão Ambiental da Polícia Militar é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão.

No IAT, a denúncia deve ser registrada junto ao serviço de Ouvidoria, disponível no Fale Conosco, ou nos escritórios regionais. É importante informar a localização e os acontecimentos de forma objetiva e precisa. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem realizar o atendimento.

FONTE: AEN/PR